O atacante Rony decidiu permanecer no Atlético-MG após reavaliar sua decisão de deixar o clube por meio de uma ação na Justiça do Trabalho. O jogador havia solicitado a rescisão unilateral do contrato alegando atrasos salariais, especialmente no pagamento do FGTS, que, segundo ele, estaria pendente há mais de dois meses, além de outros compromissos não cumpridos.
No entanto, após ser procurado por membros da cúpula alvinegra, como Rubens Menin — um dos proprietários da SAF do Galo — e Paulo Bracks, CSO do clube, as partes chegaram a um entendimento. Diante disso, o atacante optou por recuar tanto na saída quanto na ação judicial.
A situação foi esclarecida por Paulo Bracks, em entrevista à Rádio Itatiaia nesta terça-feira (22), quando afirmou que o litígio foi resolvido de forma amigável.
— Até o momento, posso dizer que a ação está sendo retirada. A partir de amanhã, não haverá nenhum tipo de demanda trabalhista contra o Atlético-MG. Fizemos um acordo com o atleta e seu estafe. Está tudo resolvido, não há nenhum problema ou litígio — declarou o dirigente.
Bracks ainda reforçou que a entrada na Justiça não significa necessariamente uma ruptura:
— Nem sempre uma demanda judicial significa briga. Entramos em acordo, não tem mais ação na Justiça — completou.
De acordo com a versão oficial do Atlético-MG, os salários referentes à CLT estão em dia, restando apenas uma parcela dos direitos de imagem, com atraso de dois dias.
O episódio é mais um capítulo da turbulenta semana vivida pelo clube mineiro, às vésperas do duelo decisivo contra o Atlético Bucaramanga, pela Copa Sul-Americana.




