Jogo truncado com muita marcação e pouca criação, marcam a primeira partida da final da Copa Folha Regional 2023 entre Ninheira e Salinas!
A primeira partida da grande final do Regional ficou no empate sem gols, partida com poucas chances, faltou brilho para os craques e que sobrou para a torcida da Ninheira que organizou uma bela festa fora de campo.
Se dentro de campo faltou espetáculo, este ficou a cargo da torcida ninheirense que encheu o Ninheirão e deu show, já do lado de Salinas o clima esquentou no banco de reservas!
As escalações dos dois times:
Os times não tiveram muitas mudanças em relação aos jogos anteriores, única ausência por cartão foi Petrony expulso contra Rio Pardo, a principal mudança foi na zaga de Salinas, Marquinhos contundido saiu para a entrada do seu filho Juan Pablo, grata surpresa para equipe que tem pai e filho de opções. No banco de ambos os times tinham jogadores renomados, Romualdo pela Ninheira e Dedé por Salinas, deles somente Dedé não entrou em campo.
Primeiro Tempo
No primeiro tempo a Ninheira começou propondo mais o jogo, utilizando os seus meias Darley e Dola que buscavam a todo instante o atacante Jussandro, que não teve a companhia do seu colega de ataque Nenéu, este voltou para sua posição de ofício.
A princípio, a equipe de Salinas estudava o seu rival, esperando os avanços para usar a velocidade dos garotos do ataque em possíveis contra-ataques, em uma dessas oportunidades aos 36 minutos o atacante Grilo aproveitou um vacilo do zagueiro Henrique, venceu na corrida tirou o goleiro Ronaldo mas não conseguiu concluir a gol, lance que foi o mais perigoso do jogo.
Em seguida, a Ninheira foi ao ataque inflamada por sua torcida que cantou os 90 minutos sem parar, e conseguiu algumas faltas próximas a área adversaria, Darley teve boa oportunidade mas a bola passou sobre o gol. Em um dos vários cruzamentos, Jussandro foi mais esperto que o zagueiro Ricardo e tentou o arremate mas Juan Pablo fez o bloqueio, quase gol.
Nesse primeiro tempo tivemos um controle maior das ações por parte da Ninheira, entretanto, quem chegou mais perto de balançar as redes foi a equipe visitante, embora ambos os goleiros não tenham efetuado nenhuma defesa. Vale ressaltar o jogo limpo que essas duas equipes fizeram na primeira parte, com poucas faltas e nenhum cartão aplicado pelo juiz Paulão.
Fim da primeira etapa.
Segundo Tempo
Na segunda etapa tivemos um jogo mais aberto, apesar disso, nenhuma das equipes soube aproveitar os espaços que surgiam, Salinas saiu mais para o jogo, buscando muito o atacante Rodriguinho que estava pouco iluminado na noite de sábado, com triangulações o time subia suas linhas, Gandhy juntamente com Felipe (até ser substituído por Du) tentavam encontrar soluções para desbravar a defesa Ninheirense, Grilo com muita correria mas pouca efetividade era o jogador com mais oportunidades, faltou buscar mais o caminho do gol.
Pelo lado da Ninheira nada mudou, o time tentava encontrar seu atacante Jussandro que estava sufocado pela dupla de zaga Ricardo e Juan Pablo, porém sozinho nada pôde fazer, em comparação aos outros jogos a ausência de Nenéu no ataque fez muita falta, não havendo possibilidades de um pivô ou até mesmo tabelas.
Jogo realmente com cara de final, nenhum dos times se expondo muito, souberam se defender bastante, contudo, pecaram muito na criação de jogadas, a chance mais clara no segundo tempo caiu no pé de Tengo que dentro da área finalizou mal e errou o alvo.
E foi só, fim dos primeiros 90 minutos.
Pós-jogo
Ao final da partida aconteceu muita discussão e bate-boca no banco de reservas de Salinas, alguns jogadores confrontaram o técnico Gera sobre as substituições e o modo de jogar da equipe. Situação complicada para a tetracampeã, notícia boa para equipe da Ninheira que não tem nada haver com a situação e viaja para Salinas em busca do título inédito.
Assista na integra a partida:
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